A voz de Aimer em I beg you me transporta para quando eu assisti Fate/stay night [Heaven's Feel] II. lost butterfly. Foi o começo do fim. No qual a bifurcação dele para as outras entradas da série ficou muito mais evidente.

O terceiro arco é o mais perigoso e envolvente. Uma melodia exótica, característica marcante da compositora, Yuki Kajiura. Remonta diretamente aos espíritos heroicos, e o rumo ao desconhecido: os desdobramentos da trama são muito diferentes, mais impactantes e sombrios em relação às rotas anteriores.

Pela canção, lembro da minha surpresa ao ver o quão longe Fate poderia chegar. O romance e o drama de Sakura estão à flor da pele, e Aimer canta como se fosse a própria. Elas se confundem em um único ser. É apaixonante. Assim como a personagem, eu, também, através do filme, vivi um amor obssessivo e extasiante, pelo qual eu queria ser consumido por inteiro. A relação dela com Emiya é exatamente assim, retratando um amor menos idealizado e, portanto, mais sincero, cru, íntimo, fervoroso. Um amor real.

Diante desse amor, agora, aquela virtude idealizada e irrealista de heroi da justiça é obsoleta.
Até se encontra deleite na vingança, mostrando a capacidade da obra de transmitir sentimentos.
É hiptnótico. Nostálgico, pessoalmente. Entra no rol dos que me faz querer esquecer tudo, só pra assistir primeira vez de novo.

Tão delicioso quanto mortal, Lost Butterfly é um banquete completo, satisfaz olhos e ouvidos. Meu anime favorito de toda a franquia. Um suspense misterioso e sensual que vai transbordar seu cálice.